Amor Perfeito

Amor Perfeito

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

DESEJO DESENFREADO

            Falar de duas pessoas que se querem bem sem terem o sexo como objeto movedor, é falar de algo transcendental, que poderá escapar a entendimentos.
            O amor, em seus primórdios, deveria ser assexuado, pura e simplesmente.
            Pois quero ver alguém afirmar que ama mesmo, dentro desse padrão assexual.
            As pessoas deveriam se conhecer; terem amizade. E a partir desta se amarem ou não, tudo de início assexuadamente.
            Pois nesse mundo quantas pessoas não são levadas pelo desejo puro e simples (senão animalesco...), e quando se dão conta estão envolvidas com uma pessoa que mal sabem se amam, ou se amarão.
            O desejo foi tanto — dirão —, que não deu para segurar!...
            Tem-se o desejo; realiza-o, e ‘tchau’...
            Mas não! As coisas não são assim, sabemos. Somos racionais (embora na hora do desejo, muitos são irracionais, convenhamos...) e queremos sempre mais: carinho, compreensão, amizade, companheirismo, amor...
            Mas... o desejo desenfreado atrapalhou tudo!...
            E agora, o que resta? Sexo e nada mais...?
            Eis o dilema, afinal: se afastar e ficar sem sexo, ou ficar só por sexo?...
            E o amor... Ah, o amor ficou para bem para trás, justo ele que deveria vir como prioridade.
            Duas pessoas que se querem apenas por quererem, quase que assexuadamente...
            Que mundo é esse? perguntarão.
            Não sei que mundo é esse. Só sei que não é este em que vivemos...
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Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor dos livros: AS AVENTURAS DO BODÃO e
REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA



terça-feira, 7 de novembro de 2017

QUEM CASA, QUER CASA

“Quem casa, quer casa.”
Decerto, muitos de vocês já ouviram essa frase
e certamente concordam com ela.
Mas o que muitos imaginam, senão a maioria, e que quando se casa
o correto é que o casal tenha sua individualidade longe dos parentes,
ou seja, que pelos menos não fiquem debaixo do mesmo teto.
Isso está correto, pois não há coisa mais chata do que
ter sogra, sogro, cunhados e agregados se metendo na vida do casal.
E quando mora todo mundo junto, além da intimidade do casal ir para o espaço,
acontece ainda de o casal ter que dar satisfação de onde vai.
Isso também, quando algum parente não se convida para ir junto sem a menor cerimônia.
Muitas vezes, mesmo não morando sob o mesmo teto
algum parente se acha no direito de fazer visitas inoportunas,
se meter na casa, na cozinha e no modo como vivem.
A individualidade de um casal deve ser respeitada.
Claro que conselhos de parentes próximos a ambos são bem-vindos,
quando dados de forma sensata, sem que haja intrometimento na vida conjugal.
É fato que não é fácil se livrar de alguns parentes que perturbam mais do que ajudam,
mas uma boa conversa pode resolver. O problema é que muitas pessoas preferem se calar
e não expor que estão se incomodando com aquele cunhado encostado,
que chega e vai direto abrindo a geladeira ou com a sogra, que mesmo sendo boazinha,
gosta de se meter nos afazeres domésticos sem ser convidada.
Alguns preferem se esquivar para evitar confusão, afinal seja como for “é da família.”
Bom senso é maravilhoso e é uma coisa que todo mundo deveria ter.
Quem casa, quer casa mesmo e que isso fique claro.
Um casal já tem seus próprios problemas para resolver, não precisam de mais. Pense nisso!

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Escritora
Mariana Borges
Autora dos livros: ETERNAMENTE SOLIDÃO, TEMPERANÇA. EU FALO PORTUGUÊS e AMOR PERFEITO.
BLOGS: MINHAS LINDAS LETRAS >>> www.minhaslindasletras.blogspot.com.br
MINHAS HISTÓRIAS & CRÔNICAS >>> www.historiasecronicasmb.blogspot.com.br
Administradora no Grupo STAND DO AUTOR e RODA DE POESIA
e na página AMOR, POESIA & SAUDADE


terça-feira, 3 de outubro de 2017

CASAMENTO É PARA OS FORTES

Muitas vezes as maravilhas vividas no início de um relacionamento, podem ser um prenúncio de tempos não tão alvissareiros, no futuro.
            Nem sempre, porém, devemos associar a felicidade do presente a algo agourento do futuro.
            Nem sempre isso acontece.
            Mas, enfim, esse preâmbulo serve para fazermos a seguinte pergunta: Por que os homens, nos momentos difíceis, mais que as mulheres, abandonam o lar?
            Ora, para muitos homens, uma doença da esposa já é motivo de abandono. (Onde fica o prometido ‘na saúde, na doença’...?).
            Também há muitos casos em que, quando a mulher tem um filho com alguma deficiência, a primeira atitude do marido é de espanto, de frustração. Depois, vem o abandono...
            São muitos os casos desse tipo em que o marido abandona a esposa e o filho ao mesmo tempo.
            Irresponsabilidade? Incapacidade de assumir fatos avessos à sua rotina? Covardia? Imaturidade?
            Diríamos que é isso tudo junto e, mais ainda, falta de solidariedade humana.
            Melhor que os covardes renunciassem, se conformando com o celibato.
            Pois casamento é para os fortes.

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Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor dos livros: AS AVENTURAS DO BODÃO e
REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA.