Amor Perfeito

Amor Perfeito

terça-feira, 24 de novembro de 2015

FELICIDADE FORJADA

Uma das piores coisas que alguém pode tentar fazer:
É querer esfregar a própria felicidade na cara dos outros.
E ainda se comportarem como se a mesma fosse uma espécie de troféu.
Com as redes sociais a todo vapor, isso acaba ficando mais visível
e a cada passo que a tecnologia dá à frente, mais perigoso.
Existem mulheres que cometem o grande erro,
de postar todos os seus passos com o namorado, noivo
e até marido nas redes sociais.
Digo mulheres, pois no geral homem não liga muito para isso.
Fico me perguntando: Para que raios ficam horas agarradas em celulares
vasculhando a vida alheia e explanando a própria vida?
Que tal cuidar da mesma?
Existe uma espécie de competição para saber quem é mais feliz,
não de fato, somente nas redes sociais.
A felicidade tem que ser exposta!
O que adianta ser feliz se ninguém souber disso?
Muitas mulheres fazem questão de mostrar como é sua vida com seu parceiro,
os lugares que frequentam, o look que vão sair, enfim...
Tudo isso, para esfregar na cara da ex do próprio que a tal perdeu a parada.
Acontece também de quererem mostrar para o seu próprio ex que estão por cima.
Quanta perda de tempo...
Postam tudo de forma escancarada, dão até a localização de onde estão
– claro, só se for lugar caro – para por mais inveja ainda na tal da ex.
Simulam uma vida de ”Madame”, que muitas vezes não convence a ninguém.
Cada um faz o que lhe der na cabeça,
mas acho um pouco demais querer esfregar na cara da ex do atual essa tal felicidade.
Dizem que inveja é pior que outros tipos de coisas, que prefiro não citar...
E tem muita gente por aí que ‘entrega o ouro nas mãos do bandido’ e nem se dá conta.
Não me levem a mal, mas a pessoa querer mostrar para a ex do atual amor que é mais feliz,
não trará felicidade alguma.
Isso é coisa de mulher insegura, que precisa mostrar uma felicidade,
que muitas vezes não passa da tela do computador.
A pessoa posta uma foto sorrindo com o companheiro,
depois de ter tirado umas 40 antes, e enfim o dito cujo,
ter sorrido da maneira que ela queria.
Depois posta àquilo como se fossem o casal mais feliz do mundo.
E enquanto os amigos do casal curtem aquilo como verdade,
a mais interessada em mostrar essa tal felicidade:
Chora, pois na pratica não e nada daquilo que vive.
Não se deve fazer da própria vida um espetáculo.
Nossa felicidade a gente só mostra para quem gosta da gente de verdade.

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Escritora
Mariana Borges
Autora dos livros de poesia: ETERNAMENTE SOLIDÃO e TEMPERANÇA.
BLOG: minhaslindasletras.blogspot.com.br
Administradora no Grupo STAND DO AUTOR e RODA DE POESIA
e na página AMOR, POESIA & SAUDADE



terça-feira, 17 de novembro de 2015

QUANDO NÃO SE CONSEGUE ESQUECER

Tanto o início quanto o final de um relacionamento sempre derivam, pelo menos,
da decisão de uma das partes, senão de ambas.
Não obstante, ao que parece nem todos têm o amadurecimento adequado
para arcar com o fim de uma relação.
Ocorre muitas vezes que quem tomou a iniciativa da separação
não consegue manter a decisão, mesmo quando o relacionamento acabou.
E aí podem ocorrer fatos desagradáveis como o cerceamento da liberdade da outra pessoa,
como tentar saber aonde ela foi, quando foi e, principalmente, com quem foi.
Sem contar as incursões nas redes sociais, muitas vezes
com comentários nada pertinentes, invasivos.
É recomendável que seja mantida, pelo menos,
uma conduta amistosa entre as partes depois de tudo o que houve.
Mas, infelizmente, nem sempre é assim.
As pessoas parecem esquecer até o que aconteceu de bom entre elas.
De repente não seria bem esse o termo certo, --- esquecer...
Talvez lembrem tanto do que houve que querem a continuidade,
nem se dando conta de que tudo em nossa vida tende a finalizar.
Obviamente que ninguém começa um relacionamento
pensando quando e como ele vai acabar.
As pessoas querem ser felizes, e no ato de ser feliz parece estar implícito
o não encarar a realidade em toda a sua dimensão.
Enfim, o bom senso deve imperar em todas as fases de um relacionamento.
E o fim --- infelizmente --- faz parte dessas fases.

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Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor dos livros: REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA e
TODA FEMINISTA TEM UM MACHÃO NO CORAÇÃO.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

CEGOS DE AMOR

Às vezes você se apaixona tão desesperadamente, que perde a razão.
Perde até o senso de ridículo. E o pior: Consegue se perder...
É capaz de fazer as mais bizarras declarações de amor.
As mais insanas loucuras.
É capaz de se endividar até o pescoço,
para comprar um presente caro para a pessoa que ama.
Tudo isso é muito lindo, desde que haja uma troca.
Não é nada bom só um dos lados se desgastar, se declarar, mostrar-se preocupado,
e de certa forma, ser a parte mais frágil do relacionamento.
E o que mais vemos por aí é justamente isso:
Um faz de tudo pelo outro, e o outro não é capaz de retribuir em nada,
nem mesmo com um obrigado.
Talvez ache que essas atitudes não são mais que obrigação do companheiro (a).
Quando a pessoa está apaixonada fica totalmente cega,
não vê os defeitos, as caras de desgosto, nem percebe as atitudes de rejeição.
Pode ser que no fundo ela saiba, que a outra pessoa não a ama da mesma forma,
mas acredita ter tanto amor,
que pode suprir os dois. São os chamados: Cegos de amor.
Verdade seja dita: Uma pessoa apaixonada é capaz de dar o que tiver de melhor
para a pessoa em questão, mas nunca recebe nada em troca, muito menos cobra de início.
Será que amar pelos dois seria uma forma tola de amar?
Uma coisa é fato: Para que dê certo ambos os corações precisam pulsar no mesmo ritmo,
ter uma sincronia, mesmo que não seja perfeita.
Relacionamento precisa ter troca,
precisa abafar o ego, e se doar de verdade.
Nenhum relacionamento é perfeito e nunca haverá algum que seja,
mas quando ambos se propõem a estabelecer essa troca,
tudo caminha para que dê certo.
Tudo caminha para a felicidade...

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Escritora
Mariana Borges
Autora dos livros de poesia: ETERNAMENTE SOLIDÃO e TEMPERANÇA.
BLOG: minhaslindasletras.blogspot.com.br
Administradora no Grupo STAND DO AUTOR e RODA DE POESIA
e na página AMOR, POESIA & SAUDADE


terça-feira, 3 de novembro de 2015

RELACIONAMENTO ABERTO

Na vida de uma pessoa pública, por mais que ela se preserve, tudo ou quase tudo acaba sendo exposto. Como sabemos, a pessoa pública tem vida pessoal, se apaixona, ama e, principalmente, pessoas também se apaixonam por ela, podendo amá-la, inclusive. Há quem diga que pessoas públicas deveriam se relacionar só com pessoas públicas. Mas nem sempre isso acontece, já que o coração costuma ser de inquestionável oposição à realidade.
Sendo assim, em um relacionamento de uma pessoa pública e a outra não, é preciso que ambas tenham consciência da real situação que protagonizam. O fato da pessoa ser muito conhecida pode ter como consequência o ciúme excessivo de quem com ela se relaciona. Ora, é imperioso que se tenha em mente que existe o encantamento pela pessoa pública tão somente. Outra coisa é ter um relacionamento com uma pessoa pública, e conhecê-la na vida privada; saber que ela é como todas as outras pessoas, e até, nalguns pontos, pior, porque tem que saber --- ela mesma --- separar o público do privado. Da pessoa pública às vezes exigem que até o relacionamento ‘seja aberto’, o que, na prática, para muitos é algo incabível. Mas tudo pode ser administrado, e o tempo geralmente também ajuda a solucionar várias dessas questões. Mesmo porque, invariavelmente, toda pessoa pública pode cair no ostracismo, indo aos poucos deixando de ser conhecida. E isso acontece muito.
E aí --- ela mesma sabe (ou deveria saber) --- que quem amá-la de verdade a aceitará sendo ou não uma pessoa pública.

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Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor dos livros: REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA e
TODA FEMINISTA TEM UM MACHÃO NO CORAÇÃO.