O ideal é
que o relacionamento comece sem a interferência do ‘vil’ metal.
Porém,
relacionamento pressupõe proximidade, compartilhamento de obrigações.
Então como
fazer, com o passar do tempo?
Num mundo
em que já não é mais o homem o sustentáculo financeiro do Lar, obviamente que a
participação da mulher se tornou importantíssima, senão, muitas vezes, a
principal.
Porém, no
início do relacionamento é bom que se deixe para depois certas questões,
fazendo com o que o foco seja o conhecimento mútuo.
Nos
detalhes logo se vê até que ponto a pessoa é suscetível ao compartilhamento,
seja no campo das ideias, dos planos de vida etc.
Pode-se, a
partir destas análises, de coisas aparentemente corriqueiras, deduzir até que
ponto cada qual terá sua independência, mesmo que seja relativa, caso o
relacionamento prossiga.
Assim, a
mulher deve tomar muito cuidado com aquele homem que chega na vida dela
querendo pagar-lhe de imediato todas as contas!
Ele, talvez
até inconscientemente, pode estar testando a predisposição dela à submissão.
Pois, ainda
na sociedade atual, muitas vezes o que a mulher ganha tem que ser administrado
pelo homem, ficando ela dependente dele, necessitando de ‘autorização’ para
comprar até as suas coisas pessoais, como se não participasse da renda
familiar.
Verdade é
que dinheiro no relacionamento pode colocar tudo a perder, caso não haja
respeito mútuo, como, aliás, em tudo.
Não é a
primeira compra no supermercado, juntinhos, que determinará os procedimentos
futuros.
Acaba sendo
até romântica a primeira compra, juntinhos!
Porém, o
tempo poderá mostrar o verdadeiro rastro do lobo que se passou por cordeiro.
Quase todos
fingem em nome de “um eu bonzinho”.
E quando o
dinheiro minguar, ou quando um quiser administrar a vida do outro, inclusive a
financeira, bem, aí é que se verá se vale a pena prosseguir.
Talvez não,
talvez sim. Vai depender da disposição de renúncia de cada um.
Renunciar
nunca é o recomendável.
Mas pior
ainda é acreditar em mudanças radicais de comportamento.
O que já
está consolidado em um caráter às vezes não muda.
A menos que
a pessoa queira.
Mas aí já
não é uma decisão a dois, mas de apenas um.
Não
pertence mais ao casal.
Aí é a hora
de avaliar se vale a pena continuar ou não; se são, de fato, ainda um casal.
________________________________
Autor:
Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor
dos livros: REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA e
TODA
FEMINISTA TEM UM MACHÃO NO CORAÇÃO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário