Na vida de uma pessoa pública, por mais que ela se
preserve, tudo ou quase tudo acaba sendo exposto. Como sabemos, a
pessoa pública tem vida pessoal, se apaixona, ama e, principalmente, pessoas
também se apaixonam por ela, podendo amá-la,
inclusive. Há quem diga que pessoas públicas deveriam se relacionar só com
pessoas públicas. Mas nem
sempre isso acontece, já que o coração costuma ser de inquestionável oposição à
realidade.
Sendo assim, em um
relacionamento de uma pessoa pública e a outra não, é preciso que ambas tenham
consciência da real situação que protagonizam. O fato da pessoa ser muito conhecida pode ter
como consequência o ciúme excessivo de quem com ela se relaciona. Ora, é imperioso que se tenha
em mente que existe o encantamento pela pessoa pública tão somente. Outra coisa é ter um relacionamento com uma pessoa
pública, e conhecê-la na vida privada; saber que ela é como todas as outras
pessoas, e até, nalguns pontos, pior, porque tem que saber --- ela mesma ---
separar o público do privado. Da
pessoa pública às vezes exigem que até o relacionamento ‘seja aberto’, o que,
na prática, para muitos é algo incabível. Mas tudo pode ser administrado, e o
tempo geralmente também ajuda a solucionar várias dessas questões. Mesmo porque, invariavelmente,
toda pessoa pública pode cair no ostracismo, indo aos poucos deixando de ser
conhecida. E isso acontece muito.
E aí --- ela mesma sabe (ou deveria saber) --- que quem amá-la
de verdade a aceitará sendo ou não uma pessoa pública.
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Autor:
Escritor ADhemyr Fortunatto
Autor
dos livros: REFLEXÕES DE UM SUJEITO À TOA e
TODA
FEMINISTA TEM UM MACHÃO NO CORAÇÃO.
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